Cisões que ainda persistem no cristianismo ocorreram por causa de discordâncias em torno das fontes apropriado da autoridade cristã e do exercício apropriado da autoridade. Muitas vezes, a autoridade da Escritura tem sido lançada contra a autoridade da tradição, e a autoridade do papa e dos bispos é projetada contra a dos teólogos ou dos simples fiéis. Baseado em uma teologia da revelação que é trinitária e vê toda a Igreja como recebedora do próprio dom da revelação de Deus em Jesus Cristo pelo poder do Espírito Santo, e na convicção de que a autoridade da Igreja só é intelegível dentro de uma comunidade que adere á crença de que a autoriade suprema se encontra somente em Deus, o autor ressalta que a autoridade, dá o nome a uma qualidade de relação e esse fato explica um dos perigos perenes de qualquer apelo à autoridade na Igreja o perigo será no equívoco de julgar que a autoridade reside em pessoas (como, por exemplo, em papas e bispos) ou em objetos (por exemplo, na Bíblia). Esse modo de falar da autoridade é equivocado, porque, afinal de contas, ela pertence a uma relação mais que a uma pessoa ou objeto. A primeira parte do livro examina questões relacionadas com a autoridade da Escritura e da tradição. A segunda estuda a autoridade das pessoas que ensinam em caráter oficial na Igreja, considera também os fundamentos teológicos do magistério, os distintos modos de exercer essa autoridade e os graus necessários de autoridade da doutrina da Igreja. A terceira aborda um tema negligenciado, a saber, a autoridade particular de que os fiéis comuns e toda a comunidade de fiéis comuns e toda a comunidade de fiéis gozam em virtude do batismo - examina como a inteira comunidade cristã discerne o sentido e o significado da Palavra de Deus para os dias de hoje. Na parte final investiga o papel variável do teólogo, bem como a delicada questão sobre o que acontece quando uma pessoa constata que umteólogo demonstra discordância de algum ensinamento da Igreja.