Obra-prima espiritual de William Blake, Jerusalém é a realização mais grandiosa desse brilhante visionário, seu último poema épico profético, a culminação de seu gênio. Produzido entre 1804 e 1820, este poema iconográfico consiste de cem chapas ilustradas e gravadas em relevo. Poucas cópias dele foram impressas, das quais, até onde se sabe atualmente, apenas uma, chamada de Cópia e, que pode ser encontrada na Yale University, é colorida. É importante destacar que as edições originais misturam pintura e escrita. Esta edição apresenta o texto somente. A história retrata Albion, a representação alegórica do Homem Universal, caindo em seu sono da morte e despertando dele. Jerusalém é sua correspondente feminina, ou emanação, mantida aprisionada até que com sua fé possa ajudar Albion a obter a redenção.