Anna Rosa Campagnano resgata, nesse livro, um fragmento de vida cultural italiana e de memória judaica pouco conhecido. Sua pesquisa nos permite entrar em contato com o bagito, um dialeto da comunidade judaica da cidade de Livorno, na Itália, que pode ser considerado uma língua de memória, ou seja, através da qual podemos recuperar informações históricas bastante importantes, da Renascença ao século XX, podendo ser considerada língua de defesa, língua de salvação e língua de memória.