Em narrativa envolvente, curiosa e cheia de surpresas, a autora Letícia Lobo conta a história de Lola, uma mulher pantaneira que não "ornava" com sociedade mato-grossense no início do século XX. Questionada se o que escreve é verdade ou criação literária, a autora Letícia Lobo diz o seguinte:... tento alçar voo e pousar na história como passarinho, pra nem pesar, nem permanecer... contando esse viver de Vó Gusta, tão atípico pra seu tempo, e totalmente fora de contexto de nossa Cuiabá, ou mesmo de Poconé. Prestando bem sentido e pondo de fato reparo, qualquer um sabe que essas cidades nunca serviram nem ornaram com seu feitio, seu figurino. Não nos importemos com a veracidade dos fatos... Verdade, ou mentira, tudo são apenas inventivas... Que podem servir para nos deslocarmos no tempo e no espaço, pois o livro foi estruturado como o balanço das redes cuiabanas... Num vai-e-vem, danado... O linguajar cuiabano e expressões regionais de Poconé, município do pantanal mato-(...)