Durante o conturbado período da ditadura militar, dois adolescentes, amigos de escola, incorporam as contradições que marcaram os anos de chumbo: de um lado, a direita, tida como reacionária; de outro, a esquerda, que se autoproclamava progressista. Nesse embate, quase sempre maniqueísta, um deles se entregará à luta armada, da qual não sairá ileso emocional e socialmente; o outro, vindo da classe trabalhadora, almejará uma posição na elite abastada paulistana, à qual o primeiro pertence.Como nas manhãs de sol revisita a ditadura militar brasileira na sua fase recrudescente, quando o governo dos generais acabou por estimular diversas formas de resistência, das mais brandas às mais violentas, produzindo intolerâncias e destruindo relações.