Este volume de contos nos revela a São Paulo dos anos 90: “se revezam na função milionários de boa família, remediados sem pedigree, atores de filmes pornográficos, favelados, emergentes. À São Paulo que tem por eixo a Avenida Paulista, incorporou-se o centro degradado e a periferia que nunca conheceu outra condição. (...) O que é ser rio, e correr? sintetiza e retoma uma tradição literária que dialoga simultaneamente com o realismo e o fluxo de consciência, ao mesmo tempo em que aponta para formas e conteúdos que apenas intuímos”.