Qual o papel do escritor? Profeta? Bobo da corte? Testemunha do mundo real? Analiando o desenvolvimento de sua carreira de escritora, em "Negociando como os mortos", Margaret Atwood examina as metáforas que os escritores de ficção e poesia vêm usando para explicar, ou justificar, suas atividades, as fantasias que vêm escolhendo e os papéis que escolhem para intepretar. A leveza de sua voz é ressaltada pela seriedade de suas intenções, o intenso prazer da escrita e a profunda intimidade com os mitos e tradições da literatura ocidental.