Feijão aguado parte o coração de Rose. A heroína desta história encontra uma saída alternativa à burocracia governamental que dificulta a chegada de melhorias às pessoas. Rose é mulher forte e guerreira, mãe de Maria Juliana, trabalha como merendeira numa escola durante a semana e, aos sábados, como cozinheira no apartamento de dona Celina. “De segunda à sexta, pouca comida que a gente precisa fazer parecer que é muita. Sábado, muita comida e a gente tem que fazer parecer que é pouca”, diz. Entre a falta e a fartura, sempre cheia de calor humano, Rose ajuda barrigas e corações vazios num momento em que não se pode mais perder a alegria.