Em “Bem-vindo a meu país”, Lauren Slater narra sua experiência profissional com pacientes considerados sem salvação. Até porque ela já cruzou algumas vezes os limites entre a sanidade e a loucura. O livro não é apenas sobre as pessoas tratadas por Lauren, hoje diretora de uma clínica de saúde mental e abuso de drogas. É também sobre ela mesma, cujo tratamento foi realizado em salas de emergência de hospitais, usando braceletes de identificação e, eventualmente, camisas-de-força. Tudo isso colaborou para tornar o texto mais envolvente, cativante e revelador. Slater interage com seus pacientes e empenha-se em compreender sua angústia mental e emocional.