Quanto ao objeto obra, esta inicia-se focando a contemporaneidade, as relações de poder e consumo e suas consequências no âmbito da constituição do sujeito. Alexandre Esclapes, entra a observação da relação do indivíduo com o capitalismo e como de forma indelével o segundo marca o primeiro. A obra segue um segundo momento evidenciando-nos o equívoco de algumas escolas psicanalíticas que centram sua teorização em questões libidinais e nas relações edípicas. Na terceira parte, Esclapes nos chama atenção para a genialidade de Melanie Klein e Bion que, mesmo primando pela técnica, evidenciam-nos que há algo muito maior do que um momento mecanicista e de experimentação. O aqui e agora assume seu lugar de destaque diante do cientificismo e da tentativa de encaixe das inúmeras teorias e modelos. Na última parte, Esclapes reúne inúmeros artigos e textos escritos para blogs e jornais.