A Arte Sumie busca algo que é maior do que a mera técnica; ela almeja uma relação intrínseca da alma com o corpo, do Tao com a técnica, ou seja, o Sumie busca a perfeição. Uma “simples pintura” significa muito mais do que se está vendo no papel. Mostrou-se mais interessante por ser uma derivação direta da escrita chinesa, considerada arte, e que depende de toda concentração e empenho de seus aficionados. Arte Sumie possui uma identidade própria. Oferece uma visão diferenciada, começando pelos temas, que sugerem basicamente temas da natureza, mas com relevância humana. A arte chinesa Sumie é sua ligação direta com a escrita e a caligrafia, e para isso a pessoa deve tê-las “incorporadas a seu corpo” para que um passo posterior possa ser alcançado. Esse passo é a relação com o espiritual, ou seja, a arte Sumie é uma arte sensibilidade, uma arte que não depende somente da técnica, pois os grandes mestres compreendem que a técnica deve estar plenamente incorporada, mas que também faça a junção do corpo com o espírito. Para os chineses, uma obra só é perfeita quando se tem uma técnica extremamente apurada e uma ligação com o Tao muito forte. O Zen, o Tao e as teorias de Confúcio são a base conceitual que ultrapassam preocupações artísticas e atingem esse nível de interação, entre arte e espiritualidade, que compõe a estrutura de valores de uma sociedade. Por trás deles, encontram-se questões éticas, religiosas, filosóficas, políticas e outras tantas de mesma importância que culminam com uma maneira diferente de enxergar o mundo. A arte chinesa tem como objetivo expressar sua riqueza cultural e histórica através de esculturas, pinturas, caligrafia e objetos, que possuem tradição e simbolismo próprio. O início da pintura chinesa tinha como temática primeira pessoas em atividades de seu cotidiano. Durante a Dinastia Tang, os artistas começaram a buscar sua inspiração em paisagens com florestas, montanhas, pássaros e flores, sempre com um texto junto, texto esse que não, nece