Recorrendo a Nietzsche, Heidegger, Rorty, entre outros, Sloterdijk aborda uma relação problemática por excelência - os intelectuais e as massas. O desprezo das massas é um brilhante ataque que o filósofo alemão Peter Sloterdijk desfere contra o senso comum 'ilustrado', dada a asfixia do pensamento em exercícios diletantes das formas, amante de uma álgebra inútil. Partindo de um diálogo com Elias Canetti e seu diagnóstico acerca da agressividade da massa contra o talento e a diferença antropológica vertical, e estendendo esse diálogo a Heidegger, Nietzsche, Foucault, Rorty , entre outros, Sloterdijk chega mesmo a buscar luzes em alguns momentos da teologia da graça, mais uma vez revelando sua qualidade de não dizer o que é normalmente considerado como de 'bom tom' para as 'posturas inteligentes modernas'. O fenomeno luta cultural em si e o conflito no qual se depara a legitimidade e a origem das diferencas. Discute- se como a metafisica religiosa e intranquilizada pela pergunta de onde provem o Mal e, da mesma forma, como a sociedade secular se defronta com a questao sobre como deve alimentar suas diferencas (alteridade).O fenomeno luta cultural em si e o conflito no qual se depara a legitimidade e a origem das diferencas. Discute- se como a metafisica religiosa e intranquilizada pela pergunta de onde provem o Mal e, da mesma forma, como a sociedade secular se defronta com a questao sobre como deve alimentar suas diferencas (alteridade).