Mais uma vez, Eva Furnari coloca em sua obra, em perfeita sintonia, o texto escrito e a imagem. O livro dialoga ainda com a criança, ao usar certas situações, que quebram a lógica e aproximam-se do universo cultural da infância, traduzido em parlendas, trava-línguas, adivinhas, enfim, jogos verbais que encantam as crianças, desde sempre. Além disso, ao relatar fatos que "não deram certo" com os personagens, o texto também ajuda a construir uma cumplicidade com o pequeno leitor, em suas incursões pelos "insucessos" rotineiros da vida, em especial, quando se está descobrindo o mundo e a si mesmo.