Nas palavras e na agudeza de todos os sentidos do objeto, Monstera deliciosa é a força da superfície que liga o determinado sentido da Natureza. A vida, a luz, o óbvio e o improvável perseguem nesta sequência de imagens o amor, um amor. As linhas de uma verdade escrita. Um trabalho de silêncio e mito que se debate no vácuo e na plenitude. No vazio e no cheio. Imagens a negro entre todas as cores sugeridas ao coração porque se conhecem ainda. As imagens vivas. As outras no branco, quase mortas. Isabela Sancho completa-as numa imponente e sustentável mão que a determina. A poeta das imagens, referidas a contento e no completo movimento de olharmos cada poema, que nos deixa aqui como sendo uma imagem extinta. A Natureza quase morta. O que pede que se veja, o leitor o fará, ainda em mais palavras do que estas sobre a poeta Isabela Sancho e a sua tinta negra. Melodia cobre, a qualquer hora, o dia. Isabela Sancho Inez Andrade Paes