Esta obra volta-se a apresentar uma análise detalhada da ineficiência do pregão eletrônico como modalidade de licitação, utilizada como ferramenta na aquisição de serviços com predominância de mão de obra. Estendendo esta análise para as falhas na avaliação, dentro dos processos licitatórios, do custeio das atividades cuja mão de obra representa o maior elemento de formação dos custos, as reduções inescrupulosas dos preços permitidas nos pregões para contratação destes tipos de serviços, a necessidade de maior detalhamento das condições de exequibilidade dos preços praticados nas licitações públicas de compras de serviços desta natureza e os cuidados essenciais dos pregoeiros na formação de processos licitatórios, cujos objetos prestam-se a contratação de quaisquer serviços contínuos que tenham efetiva predominação de mão de obra.