'Janelas no Tempo' procura ser um exemplo da inutilidade da arte - não tem o intuito de satisfazer, agradar, ser útil ou funcional para ninguém. Antes, não serve para nada - só para humanização, para comunicar uma sensibilidade, compartilhar a beleza observada na vida, expressar emoção, sentir prazer. Segundo a autora, para isso existe este texto - romper com a brutalidade de uma vida sem sentido, que é útil aos interesses desumanos. Este trabalho busca um reencontro com algo vital para acabar com o utilitário que cresce dentro de cada um nos dias (pós) modernos.