Em todas as culturas de todas as épocas, a interferência no corpo sempre consistiu importante fonte de símbolos. O corpo comunica nossa experiência social. Atualmente percebemos uma crescente busca pela modificação corporal. Atendidos pelas clínicas de estética, cirurgias plásticas e academias ou ainda pelos aplicadores de tatuagens e piercings, construímos nossos corpos, atribuindo um sentido à nossa experiência de mundo. Moda? Necessidades pessoais? Rebeldia? Como o consumo do corpo idealizado pode ser compreendido? Precisamos interferir no corpo para revelar nossa identidade? Das tribos ao mundo contemporâneo, as práticas de modificação corporal nos conduzem a refletir sobre a nossa condição.