Os cenários da cidade misturam o literal e o imaginário. Fabrício recria, em uma vibração urbana e regional, seu habitat, na esperança de reviver o tempo em que poetas e escritores se encontravam, enquanto chovia poesia. São diversos seus estopins: um amigo leal, aventuras, o sol, o vento, memórias e mesmo um beijo. Mas, sobretudo, os livros filtram de suas ideias as palavras mais contundentes. Assim é em sua série de epigramas, versos curtos e com humor ácido, ao gosto de Mario Quintana. Entrementes, admite: Somos imperfeitos e finitos, o que não impede que sintamos a presença insone da segunda-feira, a maior e a menor distância entre os domingos. E se propõe ao desafio final: Poesia se conquista verso a verso.