O escritor e filósofo Hilan Bensusan lança o seu quarto e mais poético livro. Permeadas pelo fantástico, as narrativas que se desenrolam neste romance dão uma nova dimensão poética à palavra (subvertendo sua função referencial), através de argumentos curiosos. Como o de que nada do que é dito, escrito ou pensado se perde no vento, mas acaba tomando corpo em uma ilha do Pacífico Sul. Ou um suposto distúrbio que faz com que a pessoa veja palavras no lugar de coisas, e que lhe dá o poder de constru ir objetos com palavras. Ou então que existe uma misteriosa concha vermelha que faz com que a pessoa denotada no pensamento sinta-se fisicamente tocada. Ou ainda uma personagem que estuda as propriedades químicas das palavras e postula que as verdade s emitem certa radioatividade.