Um dos maiores historiadores franceses escreve sua história, buscando fazer um balanço próprio, que é também o de toda uma geração de historiadores. Neste percurso intelectual, na verdade uma 'ego-história' de título alusivo, Georges Duby mostra o quanto seu ofício é atualmente o delicado casamento de uma obstinação monástica e de uma obstinada vontade de viver no presente. O itinerário de Duby ilustra maravilhosamente o da pesquisa histórica francesa, que passou, em algumas décadas, do estudo dos grandes acontecimentos àquele mais sofisticado da vida privada e das relações humanas.