Doze foragidos da força policial mato-grossense se embrenham sertão adentro, a cavalo, em busca da terra da Figueira-Mãe - promessa de bem-estar e justiça. Como num ritual de iniciação, a jornada pelo sertão do tuaiá é uma travessia de enfrentamentos contra o clima e a geografia daquele espaço inóspito espelhado no sertão interior das personagens. Entre os doze, a Moça Sem Nome - arrebatada do lar e da família à força - é a mulher-símbolo santa e pecadora. Embora se mantenha imaculada, suas curvas serpenteando no andar dos cavalos atraem o desejo de todos. Dos mistérios de seu destino surge a madona naquele sertão inóspito.