Dizer que esta dissertação se debruça sobre a formação do psicanalista não é suficiente. Não se trata de mais um texto que tenta dizer o quê, de fato, deve ocorrer em uma formação. O que ele nos mostra é o que de pior pode acontecer (e de fato acontece e aconteceu) na formação dos psicanalistas, desde o início do movimento psicanalítico. Nele a autora descreve, com bastante honestidade, as agruras de cada psicanalista na lida com seu próprio inconsciente e com o dos seus colegas de formação. O texto denota, também, o grande prazer que pode ser (e é para a autora) lidar com essas agruras.