Em meio à ideologia dominante que assimila tradição a atraso e moderno a progresso, em meio a crises institucionais que buscam novas formas de responder à contração do tempo na contemporaneidade e que nos impõe tarefas inúteis e sem sentido, em meio ao abandono acadêmico do cuidado com a escrita pela pressa na pesquisa e em seus resultados, o livro de Monica inscreve-se no que Barthes designou 'o prazer do texto'. Ele se desenvolve como uma narração, narração que é experiência nascida da tradição.