O número de empresas que recorrem a pedidos de recuperação judicial alcançou recordes históricos nos últimos anos. Aumento de custos pós-pandemia, escassez de crédito, inflação e inadimplência estrutural são apontados como os principais causadores dessa elevação. Além disso, nunca foi tão fácil juridicamente pedir proteção contra os credores para renegociar dívidas. A recuperação judicial e, eventualmente, a falência, vieram para ficar. No meio desse cenário, o trabalhador. Seja tendo sua remuneração fustigada pelos duros meses que antecedem um pedido de recuperação ou de decretação da quebra, seja se surpreendendo com tal notícia nos autos da sua reclamatória trabalhista, o sentimento que lhe toma é comum: quando e como conseguirei receber meus créditos? A mesma pergunta preocupa o seu advogado e causa dúvidas procedimentais nos Juízes e servidores da Justiça do Trabalho e demais operadores envolvidos. Este livro vem para auxiliar na construção de respostas. Ele resulta da (...)