Esta obra começa por percorrer a história da eclesiologia, desde o primeiro manual De Ecclesia (início do século XIV) até aos nossos dias, tendo em conta as obras mais importantes e incluindo escritos de autores espirituais e documentos do magistério eclesiástico. Tem especial interesse o estudo do magistério pós-conciliar, visto que, de momento, não está habitualmente presente na reflexão teológica contemporânea sobre este tema. Depois da perspectiva histórica, propõe uma reflexão sistemática: questões metodológicas, a santidade da Igreja, o pecado na Igreja, a ação santificadora da Igreja. Da análise desta obra surge o que poderíamos chamar de o rosto da Igreja, que é um espaço teológico em que a ação de Deus e dos cristãos se reflete. Nesse rosto são lidas a Reforma e a história de toda a Igreja, incluída a recente exortação conciliar sobre o chamamento universal à santidade e à necessidade de um testemunho vivido na diversidade da experiência cristã. Nele pesam ainda os traços do escândalo e do preconceito, bem como os vários elementos que têm configurado e ainda configuram o rosto da Igreja na história.