- Conhecer é como encher um balde ou focalizar um holofote? É encadear, linear e logicamente, ou tecer, enredar? A inteligênia é como uma grandeza a ser medida ou como um espectro de competências, onde o equilíbrio e a totalidade das componentes importam mais do que hipertrofias localizados?Através de diversas reflexões, que podem ser lidas de modo independente, o autor busca uma articulação entre a generalidade de tais questões e a especificidade das ações docentes, aproximando, portanto, os terrenos da Epstemologia e da Didática. Após uma elaboração teórica das idéias de rede e de espectro para a representação metafórica do conhecimento e da inteligência, respectivamente, são examinadas as formas usuais de organização do trabalho escolar, procurando-se alternativas para as ações docentes consentâneas às imagens emergentes. Detém-se especialmente no caso da concepção de avaliação educacional e no papel das tecnologias informáticas como recurso pedagógico. Na mesma perspectiva de aproximação entre as concepções teóricas e as ações docentes, outros assuntos são examinados, envolvendo ora questões mais específicas de natureza matemática ou lingüística, ora questões educacionais em sentido amplo, como as que se referem a projetos e valores.