O Brasil é o recordista mundial de cesáreas. Aqui, de 52% a 88% dos partos são cirúrgicos na rede pública e na rede privada, respectivamente. Porém, não é só o alto número de cesarianas que chama a atenção, mas o que está por trás disso: as cesáreas são a escolha da maior parte das gestantes e dos profissionais que cuidam delas. Nesta obra, a autora - antropóloga e feminista - pesquisou um grupo que optou por parir diferentemente: da maneira mais natural possível. Ela conviveu, entre 2008 e 2010, na cidade de São Paulo, com cerca de 60 mulheres que já tinham dado à luz e, novamente grávidas, esperavam não repetir as experiências dolorosas anteriores.