Obra magnífica, de conteúdo criativo e preciso, expresso de forma correta e brilhante, preconiza a realização de um efetivo Estado democrático de direito que não seja mero Estado eleitoral, mas verdadeiro Estado social, em que, além do direito de votar, sejam assegurados aos cidadãos, todos os direitos, desde os individuais e categoriais até os coletivos e difusos - a fim de superar a atual situação injusta em que o homem supérfluo, excluído da vida social, sequer chega a ser sujeito de direito. Deve ser lido não só por estudiosos do Direito, mas, por sociólogos, antropólogos e, especialmente, dirigentes políticos que detêm o poder e dever de promover o desenvolvimento social, cultural e econômico dos que os elegeram com tais expectativas.