O jornalista e crítico Luís Antônio Giron analisa o processo de formação da crítica cultural no Brasil, propondo uma arqueologia da crítica que deu origem aos cadernos culturais. Analisa suas origens, funções e características e oferece um apêndice com antologia de críticas publicadas entre 1826 e 1861, assinadas por escritores como Martins Pena, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar e Machado de Assis. Nas primeiras décadas da monarquia brasileira, o folhetim brasileiro celebrizou-se como veículo importante de obras de ficção. Ao lado delas, também a discussão de idéias e a crítica de artes, especialmente na corte no Rio de Janeiro, tiveram importante meio de divulgação nos folhetins. É um material de análise e de consulta essencial para jornalistas e estudantes de Letras, Música, Teatro e História, e também para o público em geral, interessado em conhecer a história cultural do país.