Exposto a uma “Amazônia” de desgraças, o ser humano vai perdendo contato com o bem essencial preconizado por Rousseau. Dedicar tempo à busca de sentido para essa virtude pode ser a chave para um futuro menos opressor. E é exatamente na lindeza do existir que a bondade predomina no coração e nos olhos de quem é capaz de enxergá-la. E é por meio de atitudes de um coração bondoso que o bem pode prosperar em uma terra em que o mal parece levar vantagem. Assim, é necessário construir um muro de resistência depurador, a começar pelo que a nossa mente e os nossos sentidos captam do mundo externo, deixando para trás tudo o que nada acrescenta à construção de uma nova maneira de interpretar a contemporaneidade sob o ponto de vista da bondade. Sim, urge começarmos a vislumbrar o mundo pelo viés dessa virtude, sob pena de a humanidade destruir-se moralmente.