"Em nosso país, o campo das ações coletivas mostra-se muito fértil, principalmente em termos legislativos e doutrinários. (...) É nesse contexto que se insere a Lei 11.448, de 15 de janeiro de 2007, outorgando à Defensoria pública, expressamente, legitimidade para a propositura de ações civis públicas, legitimidade esta que, para muitos, já existia mesmo sem autorização legal explícita. (...) Para compor a coletânea, foram convidados especialistas do país inteiro. A preocupação foi encontrar ângulos e visões os mais variados sobre a atuação da Defensoria na jurisdição coletiva. Bem por isso, alguns trabalhos são assinados por defensores públicos; a maioria não. E há também artigos não focados diretamente na Lei 11.448/07 - eis que mais voltados para questões institucionais da Defensoria ou então para aspectos específicos das ações coletivas -, mas tudo com interesse para o tema central da obra. No final, o resultado revela-se altamente satisfatório. Em virtude das colaborações recebidas, esta obra credencia-se a enriquecer não só a bibliografia relativa à Defensoria Pública mas também a biblioteca atinente ao processo coletivo brasileiro." - José Augusto Garcia de Sousa