Neste novo livro, escravidão e mestiçagens aparecem estudadas em conexão com ambientes, paisagens e espaços. [...] além do continuum entre dimensões espaciais, tais como urbe, sub-urbe e áreas rurais, buscou-se, também, desprivilegiar os espaços urbanos como o único locus do exercício da política, por exemplo. Dessa forma, os autores tomaram as espacialidades coloniais e oitocentistas como produtos peculiares da história desse universo, que, por isso, precisa ser cada vez mais estudado de maneira integrada. Os espaços aqui enfocados foram construídos de forma compartilhada (o que não significa equalizada) por índios, negros, brancos, crioulos e mestiços de todas as "qualidades", sejam homens e mulheres, escravos, forros e livres e conhecê-los melhor, a partir do eixo Escravidão e Mestiçagens, tornou-se o maior objetivo dos pesquisadores do Grupo.