Em fevereiro de 2006, o jornalista Stenka do Amaral Calado, partiu de Vitória-ES, onde era editor do jornal online SéculoDiário.com, para Fortaleza, para aquela que seria a reportagem mais importante de sua carreira de mais de 50 anos no jornalismo: a busca dos fatos ocorridos em Julho de 1949, quando seu pai, o também jornalista e líder popular do PCB Jaime Calado, foi assassinado. Foi reviver memórias de um menino de 9 anos, que junto com seus 5 irmãos e sua mãe, a também ativista Margarida do Amaral Calado, viveu a maior dor que uma família pode experimentar: a perda de um pai de forma violenta e covarde. Assassinato cometido por agentes de Estado, dentro de um prédio público, o Teatro Jose de Alencar. Tudo em repressão a um comício montado por Jaime e seus companheiros para discursar contra a presença de Plínio Salgado e dos integralistas (representantes organizados do pensamento fascista no Brasil).