A vida gosta de quem gosta dela. Renato Prieto aprendeu isso muito cedo, desde que deixou Vitória, no Espírito Santo, e partiu para o Rio de Janeiro em busca do sonho de se tornar ator. Penou, sofreu, teve que engolir muito sapo (sem nunca aceitar grosserias) e prender as cobras e os lagartos da ira no intuito de se perseverar. Ainda assim, nunca deixou de teimar ou aceitou abrir mão de sua integridade. Não foi fácil, mas ele chegou lá. Levou multidões aos teatros, tornou-se o chamariz de bilheteria do sucesso nos cinemas Nosso Lar (2010) e consagrou-se como o pilar da dramaturgia espírita no país. Sempre fiel a seus estudos de uma doutrina celebrizada ao longo dos tempos por Allan Kardec, Chico Xavier e outras gerações de médiuns, ele ajudou a transformar espetáculos como Além da vida e Quem é morto sempre aparece em marcos das artes cênicas no país.[...]