A revolução modernista e as transformações subsequentes ao movimento são estudadas no quinto volume de A Literatura no Brasil, em cinco grandes capítulos, de caráter abrangente.O primeiro capítulo, "A Revolução Modernista", analisa desde os antecedentes do movimento, tendo por fundo a tensa situação do mundo, que desemboca na Primeira Guerra Mundial e no surgimento dos futuristas, as repercussões das novas correntes artísticas europeias no Brasil, a Semana de Arte Moderna, os diversos grupos modernistas, até o encerramento do ciclo, em 1930."O Modernismo na Poesia", título do segundo capítulo, abrange muito mais do que o título promete, constituindo uma abordagem de praticamente toda a poesia brasileira pós-1922, desde as ruidosas manifestações pioneiras dos grupos paulistas ("Pau Brasil", "Verdamarelo", "Anta", "Antropofagia"), os grupos regionais (carioca, mineiro, gaúcho, nordestino) até a geração de 45.O terceiro capítulo enfoca os movimentos de vanguarda, sucessores do modernismo: concretismo, neoconcretismo, poesia práxis, poema/processo, arte- correio.O esplêndido legado da ficção modernista, objeto de estudo do quarto capítulo, o mais longo da obra, parte da análise das duas grandes linhagens da ficção brasileira (regionalista, psicológica e costumista), tradição na qual se alinha desde o romance carioca ao experimentalismo paulista, do regionalismo nordestino, às sondagens psicológicas de um Cornélio Pena. O estudo se prolonga aos escritores surgidos na década de 1950, um Guimarães Rosa, uma Clarice Lispector, e representantes das gerações seguintes.O quinto capítulo estuda a crítica modernista, em suas diversas expressões, assim como a crítica sociológica, social, estética, a atuação da nova crítica, o incremento dos congressos de crítica, o movimento editorial.