Tornar-se um líder passou a ser um mantra. O explosivo crescimento da "indústria da liderança" baseia-se na crença de que liderar é um caminho para o poder e o dinheiro, um meio para a realização e um mecanismo para a criação de mudanças. Há, porém, outras verdades paralelas: a de que todos os tipos de líderes estão desacreditados; que o ensino incansável e muitas vezes superficial da liderança não nos aproximou mais do nirvana; e de que os seguidores, em quase todos os lugares, estão, por um lado, desapontados e desiludidos; por outro, qualificados e audaciosos. O fim da liderança conta duas histórias: a primeira, sobre mudança - como e por que líderes e liderados mudaram ao longo do tempo, principalmente nos últimos 40 anos. Como consequência da evolução cultural e da revolução tecnológica, o equilíbrio de poder entre líderes e seguidores se alterou - os líderes tornaram-se mais fracos, e os seguidores, mais fortes. A segunda narrativa é sobre a própria indústria da liderança. Neste volume provocativo e crítico, Barbara Kellerman levanta questões sobre liderança tanto como busca acadêmica quanto como conjunto de habilidades práticas: a indústria faz o que se propõe - desenvolver líderes? A pesquisa justifica a tarefa? Medimos adequadamente os resultados de nossos esforços? Os líderes são tão importantes como pensamos? E os seguidores? Ensiná-los bem, agora, não é tão importante quanto ensinar boa liderança? Por fim, Kellerman pergunta: dado o vertiginoso declínio dos líderes na apreciação de seus seguidores, haverá alternativas aos modelos existentes - maneiras de ensinar liderança, que levem em conta as vicissitudes do século XXI? O fim da liderança trata dessas questões e de outras - tornando-se leitura obrigatória para negócios, bem como para políticos e líderes comunitários.