O culto ao oculto mestre (uma introdução ao claro enigma) Tirem esse lixo da minha frente! Metam-me em gavetas essas emoções! Daqui p’ra fora, políticos, literatos, Comerciantes pacatos, polícia, meretrizes, souteneurs, Tudo isso é a letra que mata, não o espírito que dá a vida. O espírito que dá a vida neste momento sou EU! (Álvaro de Campos - SAUDAÇÃO A WALT WHITMAN) Assim como Fernando Pessoa, sob o pseudônimo de Álvaro de Campos, Flávio Amoreira dedicou-se com intensa atenção e cuidado a fazer sua Saudação em forma de poema à Walt Whitman, chamando-o apropriadamente de my brother, gíria que a juventude dos anos 60/70 adotou como sinal de identificação e que remonta às antigas formas de tratamento codificado entre os seguidores de Jesus, atualizada pelos soldados da Segunda Guerra Mundial, quando várias etnias conflitantes foram enfileiradas nos batalhões nacionais que divergiam em armas, durante o sangrento conflito. [...]