Em 19 de fevereiro de 2014, fazia-se uma grande data para o Núcleo de Pesquisa dos Ex-votos (NPE) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Grupo de Estudos sobre os Cibermuseus, o GREC. Finalizávamos, às 13h, em Manágua, Nicarágua, as incursões nas igrejas, santuários e museus do Projeto Ex-votos das Américas: etapa América do Norte, Central e Caribe. Foram pouco mais de 2 anos, fomentados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq, e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia, FAPESB, com ousadia e perspicácia. Podíamos ter começado pela América do Sul. Mas preferimos América do Norte, Central e Caribe. Não pelo desafio, mas pela distância do Brasil, pela diferença dos EUA e Porto Rico. E pela riqueza que já sabíamos guardar México e Guatemala em termos de comunicação ex-votiva. O rico desse caminho todo foi descobrirmos que os milagritos são o formato principal dos ex-votos na América Central; que os ex-votos pictóricos são ainda comuns e feitos diariamente no México; que nos EUA, na Flórida, os Tamatas são uma tradição mais que centenária; e que não existem salas de milagres em toda a América Central, cabendo ao México e Costa Rica manterem esses ambientes tão presentes no Brasil.