A obra inicia com um mergulho profundo do leitor sobre a teoria geral dos recursos imbricados ao Agravo de Instrumento. Um desses assuntos se refere aos princípios fundamentais, que são tão importantes e afetam a interpretação sobre um dos temas mais polêmicos do CPC/15: a natureza jurídica do rol do art. 1.015. É nesse cenário que a obra avança para a análise do juízo de admissibilidade do Agravo de Instrumento com foco principal nas hipóteses de cabimento. A doutrina criou cinco teorias sobre a natureza jurídica do rol do art. 1.015 do CPC/15: a de que o rol é absolutamente taxativo e não admite interpretações; a de que o rol é taxativo, mas admite interpretação extensiva; a de que o rol é taxativo, mas admite a interpretação analógica; a de que o rol é exemplificativo; e a de que o rol é fraco sob a perspectiva do interesse de recorrer pelas partes imediatamente, traduzida pela inutilidade do Recurso de Apelação.