Eugene Guillevic (1907-1997) - ou melhor, simplesmente Guilevic, como assinou ou muitos livros que publicou - formou-se em matemática e cedo começou uma carreira proeminente no ministério das finanças francês. No mais das vezes, porém, Guillevic e lembrado por outra faceta sua, a de incansável artesão da palavra. Neste livro, o poeta se reconcilia com o geométrica: e assim surge um inteligente e bem-humorado experimento, que contrapõe a fria ciência dos bancos escolares a alternativa de uma geometria humanizada. Ganham voz os planos, linhas e figuras, e poeticamente discorrem de suas alegrias, suas angustias, suas singularidades.