A Morte e a Donzela, um clássico do teatro moderno escrito pelo chileno Ariel Dorfman, é um dos mais contundentes retratos do momento posterior às ditaduras militares da América Latina e suas feridas abertas por mortes e torturas cometidas pelos mecanismos de repressão. Em três atos eletrizantes, narra o encontro entre Paulina, que havia sido torturada e repetidamente estuprada na prisão, com um de seus algozes, o médico que acompanhava e participava das sevícias. Entre os dois está o marido, advogado de direitos humanos que acaba de ser nomeado para integrar a comissão governamental de investigação dos crimes da ditadura chilena. A peça tem tradução de Sérgio Molina, introdução de Elie Wiesel defensor de direitos humanos, sobrevivente do Holocausto e Prêmio Nobel da Paz de 1986 e posfácio do próprio Dorfman. A Morte e a Donzela teve diversas montagens em todo o mundo. [...]