Joseph Ziemian tinha dezessete anos quando a capital da Polônia foi tomada pelos nazistas. Sobrevivente do gueto de Varsóvia, entrou para a Resistência Judaica. Apesar de tudo que viu da barbárie da guerra, ficou impressionado quando encontrou numa praça da capital polonesa, em 1943, meninos e meninas que procuravam sobreviver na zona ariana vendendo cigarros. Como um grupo de crianças judias pôde sobreviver em Varsóvia durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial? Habilidosos e inteligentes, passando-se por poloneses, vendiam cigarros na parte ariana da capital. Alguns chegaram até a participar do levante de Varsóvia em 1944.Ziemian se tornou o protetor dessas crianças e também seu cronista: fez um registro da história de cada uma delas e escondeu os escritos em esconderijos subterrâneos junto a outros relatos sobre o movimento de resistência. Tendo resgatado essas folhas após o fim da guerra, complementou-as com lembranças e notícias para dar luz a este livro, um clássico dos relatos do Holocausto, pela primeira vez em língua portuguesa. Joseph Ziemian tinha dezessete anos quando a capital da Polônia foi tomada pelos nazistas. Sobrevivente do gueto de Varsóvia, entrou para a Resistência Judaica. Apesar de tudo que viu da barbárie da guerra, ficou impressionado quando encontrou numa praça da capital polonesa, em 1943, meninos e meninas que procuravam sobreviver na zona ariana vendendo cigarros. Como um grupo de crianças judias pôde sobreviver em Varsóvia durante a ocupação alemã na Segunda Guer- ra Mundial? Habilidosos e inteligentes, passando-se por poloneses, vendiam cigarros na parte ariana da capital. Alguns chegaram até a participar do levante de Varsóvia em 1944. Ziemian se tornou o protetor dessas crianças e tam- bém seu cronista: fez um registro da história de cada uma delas e escondeu os escritos em esconderijos subterrâ- neos junto a outros relatos sobre o movimento de resis- tência. Tendo resgatado essas folhas após o fim da guerra, complementou-as com lembranças e notícias para dar luz a este livro, um clássico dos relatos do Holocausto, pela primeira vez em língua portuguesa.