Gellately estabelece um padrão elevado para qualquer outro autor que queira comparar ditaduras.The Economist O livro é, acima de tudo, extremamente legível e repleto de surpreendentes e aterrorizantes detalhes.Times Literay Suplement Sensível e sofisticado.The Washington Post Lênin, Stálin, Hitler. Nomes inextrincavelmente ligados ao curso da história contemporânea. No meio do turbilhão europeu da primeira metade do século XX, esses ditadores tomaram decisões que moldaram o mundo como conhecemos. E tornaram impossível conjurar outra imagem para a Europa atual.Em LÊNIN, STÁLIN E HITLER, o renomado historiador Robert Gellately disseca o período entre 1914 e 1945, uma era de turbulência quase contínua: duas guerras mundiais, a Revolução Russa, o Holocausto, a ascensão do Terceiro Reich. E mostra como esses três homens ocuparam posições centrais nesses eventos.Gellately analisa, ainda, as ligações entre estes momentos históricos e avisa: considerar tais acontecimentos como episódios não conectados equivale a não compreender suas gêneses e naturezas. O autor foca as potências dominantes da época, União Soviética e Alemanha nazista, mas analisa a catástrofe em termos globais. Afinal, mais vidas foram perdidas nesse intervalo do que em qualquer outro na história. Poucas semanas após a tomada do poder, os bolcheviques criaram forças policiais secretas muito mais brutais que os similares czaristas. Os nazistas fizeram o mesmo e instituíram a Gestapo. Sob ambos os regimes, milhões foram encarcerados, torturados e mortos. Neste livro Gellately argumenta contra a corrente que ameniza o papel de Lenin nos crimes de Stálin e mostra que o terror colhido pelo segundo foi em grande parte plantado pelo primeiro.Na Primeira Guerra Mundial, algo ao redor de oito milhões de homens morreram em combate, sete milhões ficaram permanentemente incapacitados e outros 15 milhões, seriamente feridos. Estimados cinco milhões de civis perderam suas vidas em decorrência de causas relacionadas [...]