Ao refazer os passos de Blaise Cendrars no Brasil, quase oito décadas depois da primeira vez que o poeta francês veio ao país, Jérôme Michaud-Larivière constrói um bela narrativa de viagem, impregnada da poesia daquele que foi um dos escritores mais originais da literatura ocidental.No começo do século XX, o francês Blaise Cendrars (1887-1961) decidiu sair pelo mundo em busca da poesia. Incentivado por Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, que ele conheceu em Paris, o poeta aventureiro vem parar no Brasil, em 1924. Décadas depois, apaixonado pela obra de Cendrars, Jérôme Michaud-Larivière resolve percorrer os mesmos caminhos do autor da Prosa do Transiberiano e Morravagin. Numa narrativa de viagem única, impregnada de ação e lirismo, Jérôme nos conduz pelas cidades históricas de Minas, por um idílico Rio de Janeiro, por uma São Paulo ainda dominada por ilustres casarões. O que ele nos entrega ao fim de seu périplo não é biografia, romance ou estudo literário acadêmico, mas a história de dois viajantes, em tempos diferentes, unidos pela mesma paixão: a literatura.No começo do século XX, o francês Blaise Cendrars (1887-1961) decidiu sair pelo mundo em busca da poesia. Incentivado por Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, que ele conheceu em Paris, o poeta aventureiro vem parar no Brasil, em 1924. Décadas depois, apaixonado pela obra de Cendrars, Jérôme Michaud-Larivière resolve percorrer os mesmos caminhos do autor da Prosa do Transiberiano e Morravagin. Numa narrativa de viagem única, impregnada de ação e lirismo, Jérôme nos conduz pelas cidades históricas de Minas, por um idílico Rio de Janeiro, por uma São Paulo ainda dominada por ilustres casarões. O que ele nos entrega ao fim de seu périplo não é biografia, romance ou estudo literário acadêmico, mas a história de dois viajantes, em tempos diferentes, unidos pela mesma paixão: a literatura.