Nesta obra, o autor brinda-nos com um modelo de estrutura de ações para a melhoria contínua da Qualidade e da Produtividade. Analisa os aspectos comportamentais relacionados com a sensibilização para a ação e múltiplas questões ligadas à capacidade dos indivíduos para perceber alterações e se dispor favoravelmente a um novo comportamento. Sem se deixar dominar pela idealização, o autor elege a comunicação para estabelecer o elo de ligação com as realidades das ações organizacionais. Nesse sentido, procura estabelecer as bases essenciais para iniciar um desenvolvimento de processos proveitoso, mostrando-se limitações e pré-requisitos, com o objetivo de lhes proporcionar consistência e segurança. O raciocínio se desenvolve a partir de uma visão neo-darwinista: o autor adota uma metáfora orgânica para representar a Organização e a enriquece por meio de uma visão desenvolvimentista ancorada nas teorias piagetianas. Essa estratégia contribui para imprimir ao texto um colorido que o torna, ao mesmo tempo, inovador e convidativo sem, entretanto, descolar-se da realidade empresarial contemporânea. De fato, Humberto Stadler mantém estreita aderência às boas práticas organizacionais e toma o cuidado de manter a visão periscópica que lhe permite situar-se dentro de uma perspectiva de abrangência sem se prender a escolas específicas ou soluções ancoradas em tecnologias de repercussão apenas momentânea. O leitor encontrará, neste texto, uma contribuição objetiva e, simultaneamente, reflexiva, a respeito de Estratégias para a Gestão da Qualidade. A concisão e o respeito à objetividade encontram-se sintonizados com as exigências de produtividade e competitividade que marcam o atual estágio do desenvolvimento organizacional. Trata-se, enfim, de uma contribuição para a Administração que agradará acadêmicos e profissionais de empresas.