Esta obra apresenta, sem exotismo, visões africanas da arte de viver e convida o leitor a trilhar as formas de invenção do amor próprio, as maneiras de encarar a felicidade, os labirintos da moral, os mistérios da estética musical, os meandros da fé religiosa, os dilemas da violência ou a filosofia da morte. Mas não se trata de um texto dogmático. Configura os imaginários da África atual: do absurdo pitoresco da vida cotidiana à economia política do casamento, da filosofia dos cardápios e dos modos à mesa até os usos do corpo. Esse formigar de histórias e de ideias mostra diversas formas de niilismo e de negritude, esboçando a hipótese de uma ética do mal.