Publicado pela primeira vez em 1987, ano em que se comemorou o centenário de Corbusier, este livro de memórias escrito por André Wogenscky, amigo e assistente do arquiteto, é também um testemunho sincero de amizade e admiração. O autor faz um retrato poético do arquiteto suíço-francês; uma lembrança vai levando a outra, e as mãos de Corbusier aparecem como um leitmotiv na obra: "Ele se revelava pelas mãos. Essas mãos pareciam traí-lo. Expressavam todos os sentimentos, todas as vibrações da vida íntima que seu rosto procurava esconder".