Preconceito, amor interrompido, jogos de azar e disputas de poder fazem parte do desenvolvimento da identidade da pequena Gabrielle. Imersa nos conflitos e emaranhamentos da vida de casal dos pais, quando se torna mulher, Gabrielle demonstra o quanto não está disposta a carregar o peso de ser feliz. A triangulação que a jovem estabelece com seus progenitores demonstra seu ávido desejo de pertencer à família de origem, evidenciando a afirmação de Bert Hellinger: o desejo de pertencer é mais forte até que o desejo de sobreviver. Na riqueza e na miséria, as personagens da obra promovem ao leitor uma profunda reflexão: até que ponto, por fidelidade cega aos que vieram antes, não estamos violando as leis de pertencimento, ordem e equilíbrio em nossos sistemas familiares? Primeiro romance sistêmico publicado no Brasil, A Casa da Piscina de Azulejos é um mergulho nas dinâmicas ocultas que atuam dentro de incontáveis sistemas familiares. [...]