Com indisfarçada falsa modéstia, Lucio Costa deixava registrado que, ao fim e ao cabo, o sucesso da arquitetura moderna brasileira devia-se à sua ação e às suas idéias. Fora ele quem, em 1930-31, havia tentado reformar o ensino de arquitetura no Brasil. Ele quem, em 1936, havia idealizado a vinda de Le Corbusier ao Rio de Janeiro. Ele, novamente, quem, a partir de 1936, havia aberto o caminho para a "arrancada" de Oscar Niemeyer. Dessa conjugação de "fatores" e "circunstâncias" - para a qual, mais do que Gustavo Capanema, Carlos Drummond de Andrade e Getúlio Vargas, sua própria ação havia sido crucial - resultara o florescimento da arquitetura moderna brasileira, a cujo sucesso o mundo inteiro assistia admirado