A convite do jornalista Batista Custódio, editor-chefe do jornal Diário da Manhã, o autor publicou, no início de 2008, um artigo chamando a atenção para a banalização da quebra do sigilo telefônico e da vulgarização dos direitos fundamentais. Foi apenas o primeiro de uma série de mais de duas centenas ilustrando as páginas dominicais daquele conceituado periódico goiano. Gozando de liberdade de ação para escolher o tema e a forma de abordagem, a cada domingo saía um artigo, ora sobre algo atual, ora coisas passadas, assim como ora tratava de assuntos sérios e outras vezes se mostrava descontraído. Sua coluna, como costumam se referir ao espaço de quem escreve regularmente para algum jornal, era leitura obrigatória e suas opiniões, compartilhadas pelos leitores, muitos dos quais se manifestavam expressamente escrevendo para o próprio jornal ou por meio eletrônico, diretamente ao autor. Assim fez a professora Jaqueline Medeiros, que, diante do artigo Minha mãe, Dona Nina, disse por e-mail ter se emocionado e chegado ao choro ao se dar conta de que por trás das autoridades estão pessoas. Diversos outros artigos mexeram com emoções ou sentimentos. O leitor Jackson Santos confessou ter tomado uma sacudida no meu espírito desmotivado quando leu Antes de ser Obama, foi Barack. O Coronel Carlos Elias, da Polícia Militar de Goiás, comentou efusivamente o artigo lugar de Rotam é nas ruas, destacando a frase do autor de que nossas ruas não comportam ao mesmo tempo policiais e bandidos. Cada qual com seu fundamento e sob as influências de fatores contemporâneos aos momentos da escrita, os 230 artigos que compõem este livro traduzem, de certa forma, o perfil e caráter do autor.